Quando criança, brincava sozinho
Desde então a construção do meu mundo
Sem muros ou cercas brincava com o vento
E esse invento que cheio de incremento me embalava
A borboleta que seguia, em passos curtos a imitava
O chão que eu deitava, o céu que avistava, minha morada?
O cheiro que nascia da terra, e a vida que aflorava
Uma Calmaria um simples abandono, que ternamente me levava
A lembrança de campos dourados
A dor do arado, o suor que trazia o alimento
Dor essa que nunca saberei, um preço que não paguei
Apenas borboleteava, por ser criança, brincava e brincava
Lembrança essa que eternizará...
E essa criança, que apenas de dengo quer se deleitar
E nunca morrerá.
Robson Demétrio
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