O mau lhe tens por bem
E essa estranha simbiose que a ti somente convém
Através da qual te consumiu
E matou a vida que um dia existiu.
A longanimidade que a mim transpareceu
Se tornou em atitudes que desmereceu
Pois a existência de uma ira que feriu
A alma que por simplesmente amar, se esvaiu.
Diante de máscaras nos deparamos
E como sepulcros caiados nos demonstramos
A beleza que superficialmente nos evidência
Mas o que realmente somos? Duas crianças entristecidas.
Resignar-nos é o que nos resta diante dessa ocasião
E se abster desse mundo sem compaixão
Prosseguir num caminho em busca da nossa real identidade
E sem receios conquistar nossa felicidade.
Robson Demétrio
1 comentários:
Em um mundo tão cheio de máscaras.....me pergunto se ainda temos rostos. Será que aqueles que se resignam e acham sua identidade real realmente acham a felicidade....ou tentam desesperadamente voltar para a ilusão?
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