Ti reclamas que sou calado, e que crio meu próprio mundo, no qual afirmas que nele não tens acesso, e que a direção dos meus olhos ti incomodam, e coisas assim do tipo, como se em mim houvesse apenas esse desejo 'íntimo e particular' de ser, meus pensamentos ti incomodam, minha imaginação ti perturba, sem notar de que com esforço venho aprender a gostar das coisas que venho encontrando pelo caminho, e esquecer das que realmente queria achar.
É como se eu estivesse ou até mesmo tivesse a necessidade de me reinventar e recriar um coração, que cheio está apenas de saudades...
E com essa recriação terei um novo coração, limpo e vazio, para que possas nele fazer morada, tomando-o por completo como posse tua, que seja zeloso, como fosse movido pelas batidas que impulsionam esse Amar.
E assim o teria como um órgão seu...
“Que os sensíveis sejam também protegidos.Que sejam protegidos todos os que veem muito além das aparências.Todos os que ouvem bem pra lá de qualquer palavra.Todos os que bordam maciez no tecido áspero do cotidiano.”
Ana Jácomo
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